domingo, 14 de abril de 2013

Tabela Periódica:



A tabela periódica surgiu em razão da necessidade de agrupar os elementos que tinham propriedades químicas e físicas semelhantes, e separar os que não tinham nada em comum. A tabela periódica que temos acesso atualmente nem sempre foi assim: desde que foi criada tem passado por muitas alterações, vejamos a retrospectiva histórica de sua invenção: 

A descoberta dos elementos químicos foi o primeiro passo para a construção da tabela periódica. O primeiro elemento a ser descoberto foi o fósforo, em 1669, pelo alquimista Henning Brand. Durante os 200 anos seguintes, aumentaram os conhecimentos relativos às propriedes dos elementos e seus compostos, graças aos químicos da época. Com o aumento do número de elementos descobertos, os cientistas começaram a desenvolver esquemas de classificação. A primeira classificação, foi a divisão dos elementos em metais e não metais. 

Os elementos químicos que tinham suas massas atômicas conhecidas foram organizados em uma lista formulada por John Dalton no início do século XIX. Em 1829, Johann Wolfgang Döbereiner teve a ideia de agrupar os elementos em três (tríades). Essas tríades eram separadas pelas massas atômicas, mas com propriedades químicas muito semelhantes. Infelizmente muitos dos metais não podiam ser agrupados em tríades. Os elementos cloro, bromo e iodo eram uma tríade, lítio, sódio e potássio formavam outra. 

Vários cientistas procuravam agrupar os átomos de acordo com algum tipo de semelhança, mas o químico russo Dmitri Ivanovich Mendeleev foi o primeiro a conseguir enunciar cientificamente a seguinte lei: 
"As propriedades físicas e químicas dos elementos são em função periódica da massa atômica." 

Ele publicou a tabela periódica em seu livro Princípios da Química no ano de 1869, nessa época eram conhecidos cerca de 60 elementos químicos. Mendeleyev criou uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atômica e suas propriedades químicas e físicas. Ele organizou essas cartas em ordem crescente de suas massas atômicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes, formou-se então a tabela periódica. A vantagem da tabela periódica de Mendeleyev em relação as outras, é que essa exibia semelhanças, não apenas em pequenos conjuntos como as tríades. Mostravam semelhanças dos elementos colocados na vertical, horizontal e diagonal. Em 1906, Mendeleev recebeu o Prêmio Nobel por sua tabela. 

A última atualização na tabela resultou do trabalho de Glenn Seaborg, na década de 50. Ele descobriu o plutônio em 1940, e a partir daí Seaborg descobriu todos os elementos transurânicos (do número atômico 94 até 102). Reformulou a tabela periódica colocando a série dos actnídeos abaixo da série dos lantanídios. Em 1951, Seaborg recebeu o Prêmio Nobel em química, pelo seu trabalho. O elemento 106 descoberto recentemente é chamado seabórgio em sua homenagem. O sistema de numeração dos grupos da tabela periódica, usados atualmente, são recomendados pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC). 
(http://www.brasilescola.com/quimica/origem-tabela-periodica.htm)



Química:


                 A química é uma ciência que estuda as modificações e características dos elementos que encontramos na natureza. Esta importante ciência, através de técnicas específicas, desenvolve formas de sintetizar e purificar os elementos químicos. Muitas substâncias químicas são criadas a partir da união de determinados elementos naturais.
                A química está presente em todos os lugares e em todas as coisas que podemos visualizar. Tudo em nosso planeta é formado por partículas, substâncias e elementos químicos. O átomo, por exemplo, a menor parte da matéria, está presente em tudo.
                A indústria química trabalha no sentido de colocar os conhecimentos e procedimentos para a elaboração de produtos, alimentos e materiais de usos diversos.

História da Química 

                Desde os primórdios da história o homem vem acumulando conhecimentos de química. Na Idade dos Metais, por exemplo, o homem pré-histórico utilizou conhecimentos básicos para poder produzir metais. Sem o conhecimento de determinados minérios e suas características principais, isso se tornaria impossível. Os egípcios, por exemplo, utilizaram conhecimentos de destilação e fermentação, para produzirem algumas bebidas como a cerveja.
                Os árabes, no período de formação do Império Árabe (século VIII), desenvolveram muito a química através da chamada alquimia. Buscavam produzir a pedra filosofal e através destes estudos, descobriram a propriedade de diversas substâncias. 
                No Renascimento (séculos XV e XVI) a química vai atingir um grande avanço. Diversos cientistas, ansiosos em descobrir o funcionamento da natureza, vão embarcar em profundas experiências científicas, desenvolvendo diversos conhecimentos químicos.